Acordamos na cidade da prata, tínhamos que comprar prata, quando acordei lembrei me do que poderia dar a minha mãe, um “abre cartas”. Andamos as voltas com o Tiago a procura de prendas para a “sua mais que tudo” e eu a procura do tal “abre cartas”. Depois das compras, quando chegamos ao apartamento, eu vinha de rastos, doía-me tudo…
Decidimos que nesse dia íamos fazer pistas a serio e não estradas manhosas onde andamos mais tempo na berma do que no alcatrão, foi o dia mais giro em termos de estradas, passamos uns quantos rios, e deu para dar o gostinho ao acelerador! Foi mesmo incrível! Vale a pena ver as fotos do dia!
Já com o sol-posto a 5km da localidade onde contávamos ficar, a mota do Manel – puff – deu o berro! O que seria… bem ou é transmissão ou é caixa… O importante agora era resolver o problema do momento, sair da estrada para um albergue e arranjar sitio para dormir e deixar a mota. O Pedro Ferreira e o Tiago foram buscar uma carrinha e carregamos a mota para umas bombas de gasolina onde ficou a dormir, e nos fomos à procura de um sitio para nos, ficamos num parque de campismo nuns bungalow, onde fomos atendidos por um verdadeiro chefe de cozinha, o Sr. Azolai que nos acompanhou em toda a nossa estadia na cidade! Viva o chefe!
Antes de jantar sentia me mal para variar… doía-me a garganta e sentia-me febril, ate que me emprestam um termómetro e constato que tenho 39,8ºC de febre, meu deus, que mais me irá acontecer?!
E a mota?! Bem com isto ate me ia esquecendo da mota… o que a mota tem? Como resolver? Será que vamos ter uma baixa?... este dia foi de extremos, estrada brutal, mas surgiram problemas complicados de resolver…